quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Queimaduras: Cicatrizes podem ser amenizadas com cirurgia reparadora


Queimadura é uma das maiores agressões a qual a pele e mucosas humanas podem ser expostas. Elas podem interferir no funcionamento do organismo e constituir risco de vida para o paciente.

As queimaduras podem ser classificadas de acordo com sua extensão e profundidade. Pela extensão, o que se calcula é a área de superfície corporal queimada, sendo que cada membro e região do corpo representa uma porcentagem do total. Levando em consideração a profundidade, a queimadura é classificada pelo grau de destruição celular: primeiro grau, segundo grau e terceiro grau.

O tratamento imediato de qualquer queimadura deve ser hospitalar, sob supervisão de cirurgião plástico e com o apoio de equipe multidisciplinar. No início do tratamento, o cirurgião aplica curativo e medicamentos para evitar infecções e o agravamento das cicatrizes. Paralelamente, o paciente precisa ser bem hidratado e ter a alimentação reforçada.

Após a fase inicial, que pode durar 30 dias ou mais, vem o período de massagens e de aguardar o tempo necessário para que haja maturação das cicatrizes remanescentes. Em seguida, o cirurgião avaliará o que se pode fazer para melhorar as cicatrizes residuais que estarão situadas nas áreas onde houve queimadura de terceiro grau, pois queimaduras de 1º grau não deixam cicatrizes e as de segundo grau, quando profundas, deixarão leves marcas ou alteração da coloração da pele.

Tipos de cirurgia
Existem duas categorias principais de cirurgia plástica para queimaduras: aguda e reconstrutiva. O tratamento agudo ocorre imediatamente após a lesão. Já as queimaduras mais acentuadas muitas vezes requerem uma internação e tratamento ambulatorial, em alguns casos. O principal objetivo da cirurgia é melhorar tanto a função quanto a aparência das cicatrizes.

“A terapia cirúrgica consiste, principalmente, em procedimentos de liberação da cicatriz. Uma vez que uma cicatriz apertada é liberada, a abertura na pele deve ser reparada e o cirurgião plástico utiliza uma variedade de técnicas para fechar essas feridas”, afirma o Dr. Fábio Malzone, cirurgião plástico que possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

De acordo com o Dr. Malzone, os enxertos de pele e as abas mais complexas podem ser necessários, dependendo da localização da cicatriz e do resultado desejado. A maioria dos procedimentos menores é executada como cirurgia de ambulatório, mas os enxertos e retalhos maiores provavelmente exigem uma internação.

Indicações
Cicatrizes de queimaduras geralmente não são completamente removidas, mas podem melhorar a aparência depois de determinados procedimentos. “Se a cicatriz limita o movimento normal do pescoço, ombros, mãos ou pernas, os processos de liberação de contraturas das cicatrizes podem ser muito benéficos. As cicatrizes que prejudicam as pálpebras, lábios, nariz ou perda de cabelo também podem ser tratadas e ganharem ótimos resultados. Já às cicatrizes mais complexas, largas ou descoloridas podem ser melhoradas através de uma variedade de métodos cirúrgicos”, explica o Dr. Fábio Malzone .

Neste processo, a comunicação entre cirurgião plástico e paciente é fundamental para que os objetivos da cirurgia sejam alcançados. É importante que paciente e cirurgião cheguem a um entendimento sobre o que esperar do procedimento e os benefícios em longo prazo. “A cirurgia plástica dispõe de inúmeros recursos técnicos para a correção e reparação de queimaduras, mas é preciso que o cirurgião e o paciente considerem juntos as prioridades, já que na maioria das vezes são necessárias mais de duas cirurgias para se alcançar um bom resultado”, finaliza o Dr. Malzone.


Fonte: Dr. Fábio Malzone (CRM-SP: 63974), cirurgião plástico com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Plástica no glúteo: você sabe como escolher a prótese do bumbum?












Eles são a preferência nacional dos homens e mulheres e por isso também merecem cuidados e atenção. Se você está insatisfeita com o seu bumbum e quer dar um “up”, a gluteoplastia é a melhor técnica invasiva para realçar o glúteo. A cirurgia permite aumentar o volume da região, por meio de um implante de silicone, deixando o bumbum durinho, pra cima e sem flacidez.

Uma pesquisa feita pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS) revelou que o Brasil é líder mundial no número de colocação de prótese no glúteo (gluteoplastia), logo após da cirurgia de rejuvenescimento vaginal. Somente em 2011 21,4 mil brasileiras aumentaram o bumbum.

Segundo o cirurgião plástico Fábio Malzone (CRM-63974), a gluteoplastia consiste em um procedimento cirúrgico que define, corrige eventuais irregularidades e também aumenta o tamanho do bumbum, alterando o seu formato. “A gluteoplastia é um procedimento muito procurado nos consultórios, já que a região glútea é uma parte do corpo que normalmente não aumenta com muita facilidade com os exercícios físicos”, explica.

Quando bem indicada, a cirurgia só aumenta o grau de satisfação das pacientes como também melhora significativamente o contorno corporal. “A colocação da prótese da região glútea também corrigi o problema de flacidez no local, sendo um dos principais motivos que as pacientes optam pela gluteoplastia”, afirma Malzone.

Formatos e os tamanhos mais indicados
Você decidiu fazer a gluteoplastia, mas está em dúvida sobre qual prótese escolher? O cirurgião plástico Fábio Malzone explica o que deve ser levado em consideração na hora da escolha. “A prótese deve ser feita de acordo com o tamanho do quadril, da espessura do glúteo maior e da camada de gordura”, esclarece.

As próteses variam de 200 a 500 mililitros. Há maiores, mas elas podem ficar artificiais. “Se você escolher uma prótese muito grande pode ocorrer de ela sair do músculo glúteo e parar na camada de gordura, causando inflamação”, orienta Malzone.

A cirurgia é feita por meio de uma incisão entre os glúteos para ser introduzida as próteses. “O ideal é coloca-las no polo superior dos glúteos com a finalidade de aumentar o seu contorno e dar projeção”, ressalta o cirurgião.

Geralmente a cirurgia tem duração de duas horas e o pós-operatório pode ser doloroso nas primeiras 48 horas. “A paciente pode sentir um desconforto que pode ser amenizado com analgésico e anti-inflamatório”, diz. O resultado definitivo da gluteoplastia ocorre após os seis meses, devido ao amadurecimento da cicatriz que está localizada no sulco interglúteo, prega natural entre as nádegas.

Lembre-se: antes de fazer uma cirurgia plástica, tenha certeza de que o seu médico é um cirurgião plástico de fato. Entre no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (www.cirurgiaplastica.org.br)


Fonte- Cirurgião Plástico Fábio Malzone (CRM - 63974).