Não há como negar a importância da representação do corpo na
mente humana. É baseada nela que acontecem as relações, a produção cognitiva e
emocional. Através de modificações corporais, os sentimentos também vão se
modificando e alterando comportamentos.
A cirurgia plástica estética coloca-se como um instrumento
de transformação do corpo e também da sua representação mental. O ato cirúrgico
acaba solucionando e trazendo alívio para um psiquismo inconformado.
É possível entender que o homem é um conjunto, no qual
corpo, sentimentos, pensamentos, cognição e comportamentos atuam juntos
interdependentemente. O homem criou formas de manter a harmonia desse conjunto,
mesmo que para isso haja um pouco de sacrifício, de dor e dedicação.
Assim, podemos entender que a natureza pode determinar o
corpo e suas modificações ao longo do tempo, repercutindo no emocional e,
consequentemente, nas relações do indivíduo. Mas apesar deste poder, o ser
humano conseguiu encontrar uma forma de atenuar essas transformações e de
corrigir os resultados deixados pelas marcas do tempo e de apaziguar mente e
corpo.
O homem, devido a sua insatisfação de suas condições,
descobre como obter mais controle sobre si mesmo, como dominar mais seu corpo e
sua mente, como adequá-los aos movimentos sociais e seus padrões vigentes.
Questionamo-nos, isso é positivo ou negativo? Não há lado para escolher, mas
podemos compreender que nada é totalmente bom ou ruim, depende da situação, da
frequência e da intensidade com que acontece. Constatamos que a cirurgia
plástica estética melhorou as vidas de
muitas mulheres, sanou a deformidade física, melhorou as relações interpessoais
e sexuais, aumentou a autoestima e estimulou a harmonia interna (mente-corpo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário