quarta-feira, 22 de julho de 2015

Conheça cinco riscos na hora de implantar silicone nos seios




















Turbinar os seios com o implante de silicone exige muitos cuidados por ser um procedimento cirúrgico que envolve anestesia. Mas a euforia é tanta que muitas mulheres só estão interessadas em escolher o tamanho dos novos seios e marcar a cirurgia logo, não se importando em fazer exames e muito menos em saber se o cirurgião faz parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Para que a sua cirurgia seja um sucesso é importante ter precauções necessárias, como a escolha de um bom médico e de uma clínica de confiança, dessa forma é possível diminuir os riscos da cirurgia. O primeiro passo para quem deseja colocar silicone é procurar por um cirurgião plástico e seguir todas suas orientações. O paciente deverá passar por uma avaliação, onde o médico vai analisar se você tem predisposição a algum risco e se apresenta condições físicas para enfrentá-los.

Veja quais são esses riscos:

1. Rejeição da prótese

A rejeição da prótese não é mito e pode acontecer sim, principalmente quando há formação de uma membrana em volta do silicone - essa capa é formada com a função de expulsar o corpo estranho. Essa cápsula pode inicialmente contrair-se e endurecer o local podendo levar a dor e a deformidade das mamas, chegando até a reabrir os pontos e expulsar a prótese.

2. Rompimento da prótese
Caso ocorra o rompimento da prótese, a viscosidade do silicone impede que ele se espalhe no organismo e o gel fica retido na prótese. O risco de rompimento pode ocorrer durante a própria cirurgia ou na realização do exame de mamografia mesmo sendo um evento raro, normalmente as distribuidoras e fabricantes dos implantes se responsabilizam com uma garantia, dando uma nova peça ou par para substituição. A contratura seguida ou não de rejeição pode ocorrer em 2 a 3% dos casos e na maioria das vezes não tem relação com a técnica utilizada pelo cirurgião e nem com a qualidade das próteses. No Brasil, houve recentemente um nivelamento em relação à qualidade das próteses e hoje elas são certificadas pelo INMETRO e pela ANVISA.

3. Abertura da incisão cirúrgica
Surgimento de infecção, fumo, ausência de alimentação balanceada ou subnutrição e tensão exagerada podem contribuir para que ocorra a abertura da incisão.

4. Falta de sensibilidade
Como a cirurgia consiste na abertura da pele para a implantação do silicone, nesse momento pode ocorrer à ruptura de nervos e alteração na sensibilidade. Entretanto, na maioria dos casos essa condição tende voltar ao normal.

5. Dor contínua após o implante
O incômodo após a cirurgia de silicone é comum, principalmente se o procedimento foi feito por via submuscular. Esse método dói muito, mas ele é indicado para mulheres muito magras e com pouco tecido glandular.  O inchaço também pode ocorrer, mas tende a melhorar após um mês de cirurgia, caso a dor e o inchaço permaneça, procure o seu médico o mais rápido possível.

Fonte- Cirurgião Plástico Fábio Malzone (CRM – 63974)

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