sexta-feira, 29 de maio de 2015

Descubra o que fazer para reduzir os riscos em cirurgias plásticas

 

Para conquistar o contorno corporal tão desejado, se livrar das gordurinhas localizadas, arrebitar o nariz e ter finalmente os seios avantajados é preciso encarar a agulha e se submeter à plástica, um dos procedimentos cirúrgicos mais procurados por quem deseja recuperar a autoestima e exibir um corpo perfeito. Mas para alcançar o resultado desejado no pós-operatório o paciente deve seguir todas as orientações médicas para evitar complicações e colocar a saúde em risco.
De acordo com o cirurgião plástico Fábio Malzone (CRM-63974), para muitas pessoas fazer cirurgia plástica é tão simples como uma limpeza de pele. “A cirurgia plástica tem o objetivo de melhorar a aparência física do paciente, porém, ela não faz milagre. Se não forem tomados os devidos cuidados no pós-operatório, a cirurgia pode se tornar um problema na vida do paciente”, explica. O Brasil é o vice-campeão mundial em número de cirurgias plásticas segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética com participação da SBCP. A lipoaspiração, prótese de silicone nos seios, aumento do glúteo, rejuvenescimento vaginal e otoplastia estão entre as cirurgias “queridinhas” pelos brasileiros. “Apesar do fácil acesso a cirurgia plástica, não é comum encontrar pessoas que passam por cirurgias desse tipo e terminam com um aspecto artificial ou desproporcional. Mas se o paciente não tiver um cuidado redobrado, pode sofrer com sequelas graves”, afirma o cirurgião plástico.

Os inimigos da saúde e das cirurgias plásticas A cirurgia plástica é um procedimento cirúrgico que envolve hospital, anestesia e internação. Além disso, o fato de ser um procedimento definitivo pode acabar gerando insegurança em relação à técnica e ao resultado. Antes de se submeter à cirurgia plástica, converse com o seu cirurgião e tire todas as dúvidas. Veja quais são riscos que a cirurgia pode causar: Infecção Hospitalar O cirurgião plástico deve escolher o local para fazer a cirurgia plástica e também observar se o hospital segue as normas do controle de infecção. “Durante o pré-operatório o paciente toma um antibiótico que é para evitar que o corpo contraia qualquer quadro infeccioso”, diz Malzone. Além disso, o paciente tem o direito de conhecer previamente o hospital onde será internado para observar como é feito o atendimento, a higiene do lugar e o tratamento que os profissionais dão aos seus pacientes. Reação à Anestesia Esse é outro risco presente em qualquer cirurgia. A equipe médica deve tomar todas as precauções para garantir o sucesso da anestesia durante o procedimento. “São raras as complicações anestésicas por causa do bom preparo que o paciente recebe no pré-operatório. Para evitar complicações anestésicas durante a cirurgia, o monitoramento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial é verificado enquanto a cirurgia é realizada”, comenta o médico.

Embolia Pulmonar
A embolia pulmonar afasta pacientes da mesa de cirurgia plástica. A complicação acontece apenas quando um coágulo que está fixo em uma veia se desprende e vai pela circulação até o pulmão, obstruindo a passagem de sangue por uma artéria. “Os exames pré-operatórios que são solicitados ao paciente servem como medidas preventivas. Por isso, o paciente deve fazer todos os exames no pré-operatório, afinal é a vida dele que está em jogo”, acrescenta Dr. Fábio.

Rejeição à Prótese - essa é uma dúvida muito comum entre os pacientes. As chances de aumentar os seios ou bumbum com prótese de silicone e o organismo rejeitar é inferior a 1%, índices que são praticamente desconsideráveis. 

Perfuração dos órgãos durante a cirurgia plástica - A escolha de um bom profissional reduz quase à zero o riscos de perfuração de órgãos. Alguns pacientes acreditam que a lipoaspiração pode ser responsável pela perfuração de órgãos, mas se o procedimento é feito por um profissional qualificado as chances de isso ocorrer é mínima. “Se o profissional dominar a técnica da lipoaspiração, por exemplo, provavelmente o paciente não irá correr risco de morte, já que a lipoaspiração é feita apenas na camada de gordura e não há risco de perfuração”, destaca o médico. 

Complicações em cirurgias plásticas - Quando a lipoaspiração é mal feita, por exemplo, o paciente pode ficar com um corpo desproporcional, com partes de gorduras maiores em determinados pontos. Na cirurgia de rejuvenescimento facial, um médico inexperiente pode acabar lesionando algum nervo da face deixando a boca ou os olhos tortos. Já na cirurgia de pálpebras, se a quantidade de tecido retirada for exagerada o olhar pode ficar caído, deixando o paciente com aparência triste. No aumento da mama, uma pode ficar mais para cima que a outra. Sem contar que pode perfurar o tórax, o que pode trazer sérios problemas pulmonares. 

Siga os conselhos do seu cirurgião - Está na dúvida se faz ou não uma cirurgia plástica? Consulte o seu cirurgião e converse com ele sobre o procedimento, o pré e pós-operatório, resultados, tempo de recuperação e anestesia. Na dúvida, siga os conselhos do Dr. Fábio Malzone: 

  • Escolha bem o seu médico. Uma equipe médica e um hospital de qualidade previnem problemas.
  • Seja realista não adianta desejar o corpo da sua atriz preferida se essa não é a sua estrutura física. 
  • Prepare-se estar em boa forma física e psicológica ajuda na cirurgia e na recuperação. 
  • Conheça os riscos. Todos os procedimentos cirúrgicos podem ter consequências ruins. Procure se informar sobre elas antes.
  • Evite os impulsos. Fazer uma cirurgia de supetão, só porque a sua colega de trabalho fez ou para reconquistar o companheiro, não é boa ideia. Os melhores profissionais, por sinal, nem realizam a cirurgia sem um acompanhamento psicológico da paciente. E isso é feito em uma entrevista prévia. 


Fonte - Cirurgião Plástico Fábio Malzone CRM: 63974


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Você tem tendências impulsivas, obsessivas e isolacionistas digitais?



Parece que onde quer que você vá, as pessoas são consumidas pelo seu smartphone e tudo o que tem para oferecer, incluindo mensagens de texto, conversar, jogos, Instagram, twitter, facebook, e muito mais. 

Há um olhar de urgência, importância e desconexão com o mundo imediato ao redor do usuário. As pessoas falam com seus celulares ou para outras pessoas com pouca atenção ao seu redor.
Numa oportunidade que esteja em um restaurante, olhe quantos casais e famílias passam mais tempo olhando para seus celulares do que um para o outro.

Ou em uma reunião, conte quantas vezes as pessoas checam em seus celulares, em vez de prestar atenção no que está sendo abordado. 

Quando você está parado em um sinal, olhe para o carro ao lado e provavelmente você vai ver as pessoas mandando mensagens de texto ou falando em seus celulares. 

O nome para o medo e obsessão com o perder ou ficar sem um smartphone é Nomophobia (Sem-mobile-phobia), que foi inventado por pesquisadores do Reino Unido em 2008. 

Esta crescente dependência e vício em smartphones é muito semelhante à dependência de substância ou outros comportamentos compulsivos e de acordo com um estudo da Universidade de Baylor, no Jornal de vícios comportamentais, revelou que a impulsividade e o materialismo são motores essenciais de telefonia móvel e o uso de mensagens instantâneas.



segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os cientistas proeminentes assinam declaração que os animais têm consciência, assim como nós.





Um grupo internacional de cientistas proeminentes assinou a Declaração de Cambridge da Consciência em que estão proclamando seu apoio à ideia de que os animais são conscientes na medida em que os seres humanos são - uma lista de animais que inclui todos os mamíferos, pássaros, e até mesmo o polvo.

A declaração fez as seguintes observações:

"O campo da pesquisa da consciência está evoluindo rapidamente. Novas técnicas e estratégias de pesquisa em animais humanos e não-humanos abundantes foram desenvolvidos. Consequentemente, mais dados estão disponíveis, e isto exige uma reavaliação periódica de preconceitos anteriormente deste domínio. 

Estudos de animais não-humanos têm demonstrado que os circuitos cerebrais homólogo correlacionadas com a experiência consciente e a percepção pode ser seletivamente facilitado e interrompido para avaliar se eles são de fato necessários para essas experiências. Além disso, nos seres humanos, novas técnicas não invasivas estão disponíveis para examinar os correlatos da consciência. Os substratos neurais das emoções não parecem limitar-se a estruturas corticais. Na verdade, as redes neurais subcorticais despertadas durante estados afetivos em humanos também são extremamente importantes para a geração de comportamentos emocionais nos animais. 

Excitação artificial das mesmas regiões cerebrais gera comportamento correspondente e estados emocionais em seres humanos e animais não humanos. Em qualquer parte do cérebro evoca comportamentos emocionais instintivas em animais não-humanos, muitos dos comportamentos que se seguiram são consistentes com os estados sentimento experimentado, incluindo os estados internos que são recompensar e punir. A estimulação cerebral profunda desses sistemas em seres humanos também pode gerar estados afetivos semelhantes. 

Sistemas associados com o afeto se concentram em regiões subcorticais onde homologias neurais abundam. Animais humanos e não humanos jovens sem neocórtices mantém estas funções cérebro-mente. Além disso, os circuitos neurais que suportam estados comportamentais / eletrofisiológica da atenção, sono e tomada de decisão parecem ter surgido na evolução tão cedo quanto a radiação invertebrado, sendo evidente em insetos e moluscos cefalópodes (por exemplo, o polvo). Aves parecem oferecer, em seu comportamento, neurofisiologia e da neuroanatomia um caso notável de evolução paralela da consciência. 

Os níveis de humanos como de consciência tem sido observado de forma mais dramática em papagaios cinzentos africanos. Redes emocionais de mamíferos e aves e microcircuitries cognitivas parecem ser muito mais homólogo do que se pensava anteriormente. Além disso, certas espécies de aves que tenham sido encontrados para exibir padrões de sono neurais semelhantes aos dos mamíferos, incluindo o sono REM e, conforme foi demonstrado no mandarins, padrões neurofisiológicos, que se pensava necessita neocórtex dos mamíferos. 

Magpies em articular foram mostrados para apresentar semelhanças com os seres humanos, grandes macacos, golfinhos e elefantes em estudos de espelho de auto-reconhecimento. Nos seres humanos, o efeito de certos alucinógenos parece estar associada a uma interrupção no processamento de feedforward e feedback cortical. As intervenções farmacológicas em animais não humanos, com compostos que afectam o comportamento consciente em humanos pode conduzir a perturbações semelhantes no comportamento em animais não-humanos. 

Nos seres humanos, há evidências que sugerem a sensibilização se correlaciona com a atividade cortical, o que não exclui possíveis contribuições pelo processamento cortical ou subcortical cedo, como na consciência visual. A prova de que os sentimentos emocionais animais humanos e não humanos surgem de redes cerebrais subcorticais homólogo fornecem evidências convincentes para qual as afetivas primordiais evolutivamente compartilhados.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Silicone masculino: próteses garantem uma nova musculatura





Engana-se quem pensa que só as mulheres podem se beneficiar do silicone. Cada vez mais os homens estão assumindo a sua vaidade e apostando em próteses para definir o peitoral ou panturrilhas. Para o público masculino, há próteses para tórax, glúteos, panturrilhas, coxas, bíceps e tríceps. Segundo os números levantados pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), somente em 2009 quase dois mil homens do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná colocaram próteses de silicone para ficar com o corpo desenhado.

“A busca pelo corpo perfeito sem demandar muito exercício físico é o que motiva homens de todas as idades a optar pelo implante de silicone”, garante o cirurgião plástico Fábio Malzone (CRM-63974). As próteses mais procuradas por eles são a de tórax, que dá mais volume aos músculos peitorais e, nos braços, as de bíceps.

“Nos bíceps, tríceps, na panturrilha e nos glúteos, o material usado nas próteses é o mesmo para os dois sexos, e o que muda é volume e forma. Já no peitoral os dois implantes são fabricados com dois tipos diferentes de gel, devido às características anatômicas do homem e da mulher”, afirma o cirurgião plástico. A cirurgia Antes de iniciar a cirurgia o paciente permanece em observação por algumas horas, por causa da anestesia geral que é utilizada no procedimento cirúrgico. “O implante de silicone no tórax pode ser um pouco complexa devido a anestesia geral e a incisão feita na axila para inserir o silicone abaixo do músculo peitoral, deixando-o para frente”, explica Malzone. É recomendada a prótese de 300 mililitros para dar um aspecto de naturalidade e volume no peito. No pós-operatório é importante suspender os exercícios físicos por 45 dias para evitar que o silicone saia do lugar e deixe o corpo deformado. Dá pra perceber que é silicone?

A boa notícia é que o silicone consegue passar despercebido, segundo o especialista. “Como as próteses masculinas são inseridas embaixo dos músculos, elas se tornam imperceptíveis, inclusive se o implante for no peitoral”, ressalta. Vale lembrar que a cirurgia plástica de implante de silicone só pode ser feita em homens acima de 18 anos, pois é a partir dessa idade que a parte hormonal masculina já está equilibrada, as estruturas ósteo-musculares e a pele já estão desenvolvidas, apresentando baixos riscos para o paciente. 

Fonte - Cirurgião Plástico Fábio Malzone (CRM – 63974)  

terça-feira, 19 de maio de 2015

Cirurgia plástica reparadora ou estética: descubra a diferença





A busca pelo corpo perfeito colocou o Brasil na segunda posição em número de cirurgias plásticas estéticas no mundo em 2011, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) junto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC). 

Mas não é só a cirurgia estética que vem ganhando espaço. Cerca de 40% de homens e mulheres que se submetem à cirurgia plástica sofreram queimaduras, acidentes, infecções ou tumores e optaram pela cirurgia reparadora para recuperar a autoestima e corrigir deformidades. Segundo o cirurgião plástico Fábio Malzone (CRM-63974), em geral as cirurgias tem a finalidade de reparar a função, mas podem ser realizadas para melhorar o aspecto físico. “A indicação de quando fazer ou não uma cirurgia plástica é muito subjetiva, pois ela pode ter caráter tanto reparador quanto estético. Além disso, cada caso é único e deverá se analisado com uma discussão e acordo entre médico e paciente. Somente assim é possível ter êxito na cirurgia”, explica.

O cirurgião plástico deve sempre dizer a verdade para suas pacientes. Ele tem a função de orientar e esclarecer desde a primeira consulta, saber impor limites e deixar claro que não existe milagre. “O médico deve avaliar se a cirurgia plástica trará ou não um resultado positivo, mas para isso a paciente deve se submeter a um estudo que dê a ideia de como será o resultado final. Esse estudo demonstra que, muitas vezes, o que a paciente está procurando pode não ser alcançado”, afirma o cirurgião plástico. Além disso, é importante a paciente ter a consciência de que a cirurgia plástica não é um tratamento de beleza, mas sim um procedimento cirúrgico, com todos os riscos que uma cirurgia acarreta, sendo imprescindível que a paciente esteja bem preparada, com todos os exames pré-operatórios em dia (exame de sangue, eletrocardiograma, urina, etc). 

Estética X Reparadora: Qual é a diferença? O desejo de melhorar o aspecto e a autoestima é a principal razão que leva as pessoas a se submeterem a uma cirurgia plástica estética ou reparadora. “A reparadora tem o objetivo de corrigir deformidades, sejam eles congênitos (de nascença) ou adquiridos, como em um acidente. Por ter esse caráter, esses são os únicos procedimentos plásticos cirúrgicos gratuitos previstos por lei, pois são tão necessárias quanto outras cirurgias médicas. Já a cirurgia plástica estética é aquela realizada pelo paciente com o intuito de melhoras à sua aparência, não sendo uma intervenção necessária e nem por motivos de saúde”, revela o Dr. Fábio Malzone.

Dependendo da doença e do problema é possível unir esses dois procedimentos: o estético e o reparador. “A lipoaspiração, por exemplo, pode ser utilizada nos dois casos. Existem algumas doenças que apresentam acúmulo de gordura em determinadas partes do corpo, como a síndrome adiposa genital. Nesses casos, há a necessidade das duas cirurgias”, comenta o médico.

Outro procedimento que também faz a junção dessas cirurgias é a prótese de silicone. “A mamoplastia pode ser feita para auxiliar diversos tratamentos, como a reconstrução mamária após uma mastectomia (retirada de mama devido ao câncer que atinge a região)”, destaca Malzone.
Para você não ficar na dúvida, veja quais são os tipos de cirurgias plásticas estéticas e reparadoras:
Estéticas:

  • Mamoplastia Redutora;
  • Mamoplastia de Aumento (Prótese de Silicone);
  • Abdominoplastia;
  • Lipoaspiração/Vibrolipoaspiração;
  • Rinoplastia (Cirurgia de Nariz);
  • Lifting de Braços;
  • Blefaroplastia (Cirurgia nas Pálpebras);
  • Lifting de Coxa;
  • Cirurgia Intima;
  • Minilifintg;
  • Ginecomastia (Mama Masculina);
  • Mentoplastia (Cirurgia do queixo);
  • Lipoenxertia glútea (Silicone no glúteo);
  • Implante de silicone na Panturrilha.
Reparadoras e Reconstrutivas:

  • Cirurgia de mão, nos casos de traumas, lacerações e amputações;
  • Reconstruções de regiões afetadas pelo câncer, como as reconstruções de mamas e de face, nas situações do câncer de pele;
  • Tratamento da paralisia facial;
  • Reconstruções de orelha em casos de acidentes;
  • Cirurgia crânio-maxilo-facial, que incluem as síndromes congênitas e as fissuras faciais e lábio-palatinas (conhecido como lábio leporino);
  • Reconstruções pós-traumas diversos Tratamento de pacientes vítimas de queimaduras (tratamento agudo e de sequelas da queimadura).
Fonte - Cirurgião Plástico Fábio Malzone (CRM 63974)



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Lipoaspiração pode reduzir risco de doenças cardíacas




  
Se livrar das gordurinhas não é só uma questão de estética, mas também de saúde. A lipoaspiração é a segunda cirurgia plástica mais procurada no Brasil segundo os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Apesar de o procedimento ser invasivo, muitas mulheres ficam com receio de se submeter à cirurgia. Entretanto, um estudo da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos obteve um resultado que pode servir de incentivo para as mulheres que estão na dúvida. O estudo concluiu que a lipoaspiração pode levar a uma redução no nível dos triglicérides e na contagem de células brancas do sangue. Visto que níveis elevados de triglicérides são associados a uma maior possibilidade de doença cardíaca.
De acordo com o cirurgião plástico Fábio Malzone (CRM -63974), a lipoaspiração pode ter um efeito benéfico no organismo humano diminuindo o risco de doenças cardíacas. “Buscar novas e melhores formas de tratar os níveis de colesterol é fundamental na batalha contra a doença cardiovascular e a lipoaspiração pode ser uma saída. A gordura que se instala em torno de nossos órgãos podem levar a doenças cardíacas e com a lipoaspiração essa gordura pode ser retirada por meios das cânulas”, explica.
Embora a lipoaspiração possa ajudá-lo a olhar melhor a superfície, no fundo, ele não melhorar sua saúde cardíaca. “Quando a circunferência supera 80 centímetros é sinal de que o coração pode estar ameaçado pela presença de colesterol, hipertensão e triglicérides em excesso. Esses vilões podem continuar disfarçados na gordura localizada e prejudicando o sistema cardiovascular”, afirma o cirurgião plástico.
Além dos pneuzinhos e o excesso de gordura, ainda existe a “gordura invisível”, ela é denominada de gordura visceral e pode estar presente em volta do fígado, rim, coração e pulmão. “Quem tem gordura invisível normalmente tem a gordura aparente, que não é corrigida com a lipoaspiração. É com os exames e avaliações específicas que a gordura invisível pode ser detectada”, diz Malzone.
Mas para que a lipoaspiração seja benéfica para a saúde não é preciso só se submeter à cirurgia, é preciso adotar um estilo de vida saudável. “A lipoaspiração devolve a autoestima do paciente, incentiva o autocuidado e dessa forma o paciente acaba adotando uma vida saudável associada à dieta e exercícios físicos. Lembrando que a técnica não faz milagres. Para que o resultado seja satisfatório é preciso cuidar da saúde”, acrescenta o Dr. Fábio.
Vai fazer lipo? Atenção aos cuidados extras
A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico e deve ser levado a sério. É indispensável fazer todos os exames laboratoriais para saber se o paciente está apto a se submeter a uma cirurgia e seguir todas as recomendações médicas no pré-operatório.
A duração da cirurgia irá depender diretamente da parte do corpo que será operada e também do estado de saúde do paciente, além dos resultados laboratoriais que foram verificados na preparação para a cirurgia. “As cânulas são pequenos tubos, que variam de 2 a 4 cm de calibre e de 15 a 30 cm de comprimento, dependendo das regiões do corpo onde serão usadas. As cânulas são conectadas a uma borracha estéril que é ligada ao aspirador a vácuo. Através de pequenos orifícios, de 1 a 3mm, feitos em locais pré-planejados da pele, se introduz a cânula, fazendo sua extremidade chegar até o meio do tecido gorduroso ou adiposo. O aspirador suga as células adiposas e, assim, se retira controladamente o excesso de gordura”, ressalta o cirurgião plástico.
Quando é indicado fazer uma lipoaspiração?
A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico indicado para quem tem um acúmulo de gordura localizada que a paciente não consegue eliminar através da combinação de dieta e exercícios físicos. Lembrando que não é todo paciente que pode se submeter a lipoaspiração. “Se o paciente não apresenta condições clínicas adequadas como hipertensão, alergia severa ou arritmia, a cirurgia é desaconselhada”, conclui o cirurgião plástico Fábio Malzone.

Fonte - Cirurgião Plástico Fábio Malzone CRM: 63974


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Cirurgia bariátrica devolve autoestima e qualidade de vida aos pacientes


Chega um momento em que a dieta e os exercícios físicos não dão mais um resultado satisfatório, levando muitas pessoas a optar por fazer a cirurgia bariátrica, que consiste na redução de estômago. Mas o que muitas pessoas ainda não sabem é que essa cirurgia tem um risco elevado e os médicos recomendam apenas para casos mais extremos, ou seja, não é qualquer um que pode passar por uma cirurgia de redução de estômago.
Segundo o cirurgião plástico Fábio Malzone (CRM- 63974), a cirurgia é indicada nos casos em que a pessoa apresenta um valor de IMC (Índice Massa Corporal) entre 35 e 40 e doenças como diabete, hipertensão ou apneia. “Quando o IMC atinge valores superiores a 40 kg/m² e as atividades físicas não causam efeito, é necessária uma intervenção médica como a cirurgia bariátrica”, explica.

Antes de optar pela cirurgia, o médico recomenda que o paciente tente primeiro perder peso com a mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos por, pelo menos, dois anos. Caso não consiga, ele deve ir ao médico para avaliar se tem os requisitos para fazer a cirurgia. “Além de perder peso, a cirurgia também pode evitar o agravamento de doenças como hipertensão, diabetes e disfunções respiratórias”, afirma o cirurgião plástico.

Fábio ainda complementa que a cirurgia não tem fins estéticos e visa devolver a qualidade de vida ao paciente. “A bariátrica só deve ser feita quando o paciente não consegue perder peso sozinho e corre risco de morte devido à obesidade”, revela.
Existe mais de um tipo de cirurgia bariátrica?
O procedimento cirúrgico está dividido em dois tipos. No primeiro, existem três variações denominadas de banda vertical, gastroplastia vertical, gastroplastia  vertical com by-pass em y de Roux. E o segundo é a cirurgia disabsortiva, chamada de cirurgia de Scopinaro. “A escolha da técnica a ser usada é do médico e não do paciente. Somente o especialista pode decidir qual procedimento é indicado para cada caso. Por exemplo, um paciente que precisa perder muito peso deve ser submetido ao tipo de cirurgia bariátrica mais invasivo, pois ele resulta em uma perda maior da porcentagem de peso”, disse.
Pacientes que apresentam cirrose hepática, doenças renais e psiquiátricas graves, vícios (droga ou alcoolismo) e disfunções hormonais são contraindicados para realização da cirurgia de redução de estômago.

Reeducação alimentar e atividade física
Os pacientes que passam por uma cirurgia bariátrica necessitam de uma orientação nutricional para mudar seus hábitos alimentares e seguir uma dieta rica em proteínas, vitamina B12 e ferro. “Após a cirurgia, o paciente tende a perder de 8 a 10 quilos nos primeiros meses, chegando a 25 a 50 quilos de redução em alguns casos. Existe ainda o uso de balão gástrico em que há menos riscos, mas é somente para redução de 10 a 25 quilos e deve ser escolhido para casos menores ou quando se tem que reduzir um peso excessivo para depois se indicar a cirurgia bariátrica definitiva, pode ocorrer aproximadamente de 10 a 15% desses pacientes, depois de alguns anos, recupera todo o peso perdido na cirurgia, retornando ao peso inicial. Para evitar que isso aconteça é preciso manter cuidados especiais com a alimentação depois da cirurgia”, alerta Malzone.
O paciente deve não só cuidar da alimentação como também fazer atividade física. “A prática regular de atividade física é importantíssima no processo de eliminação de peso depois da cirurgia, assim como no processo de manutenção de peso”, ressalta o cirurgião plástico.

Lembrando que o acompanhamento de nutricionistas, psicólogos e médicos deve permanecer em longo prazo, sendo essencial para garantir que os resultados sejam alcançados e mantidos por toda a vida.

Fonte- Cirurgião Plástico Fábio Malzone (CRM: 63974)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas


O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas – só perde para os EUA. Segundo pesquisa do Ibope encomendada pela coordenação do XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, no ano de 2009 foram realizadas no Brasil 645.464 cirurgias plásticas, sendo 443.145 cirurgias estéticas (69%) e 202.319 cirurgias reparadoras (31%). Ou seja, 1768 cirurgias por dia.

Dentre as intervenções, 526.247 (82%) são realizadas em pessoas do sexo feminino. Sendo que os procedimentos mais requisitados pelas mulheres são: cirurgia de mama (19% / 98.699), lipoaspiração associada à outras cirurgias (17% / 86.925) e abdômen (16% / 84.478). Em seguida vem a lipoaspiração isolada (12% / 64.001), pálpebras (10% / 53.923), plástica de face em geral (9% / 49.794), nariz (8%/ 43.108), orelhas (5% / 25.189), pescoço (3% / 15.945) e implante capilar (1% / 41.84).Sendo assim, as cirurgias de mama e lipoaspiração continuam liderando o ranking das plásticas mais realizadas.
Já no que diz respeito ao universo masculino, a pesquisa constatou que em 2009 foram 119.217 cirurgias, ou seja, os homens correspondem a uma fatia de 18% dos procedimentos cirúrgicos. As cirurgias mais realizadas são: pálpebras (16% / 119.217), lipoaspiração isolada (13% / 15.458), face em geral (13% / 15.027), nariz (13% / 15.778) e orelha (11% / 12.622).  Seguido das anteriores estão lipoaspiração associada a outros procedimentos cirúrgicos (9% / 11.149), abdômen (8% / 9.689), implante capilar (7% / 8.730), peitoral – silicone no tórax (6% / 7.062) e pescoço em geral (4% / 4.587).
Do número total de implantes de silicone 99% são utilizados em das pessoas do sexo feminino e 1% do sexo masculino. Das 156.918 mulheres que colocaram próteses, 91% (143.253) foram nas mamas, 5% (7.771) nos glúteos, 2% (3.420) no queixo e 1% (2.238) nas panturrilhas. Em homens, a maioria das 1.793 próteses de silicone foram implantadas no peitoral (46% / 820), no queixo (21% / 375), nos glúteos (18% / 320), nas panturrilhas (8% / 139), nos bíceps (5% / 97) e tríceps (2% / 42).

As cirurgias de mamas, em sua maior parte, são de cunho estético, atingindo a marca de 91%, já as reparadoras correspondem a 9%. “A média desses implantes é de 275 mililitros, sendo o de 300 mililitros o mais utilizado (20%)”, afirma o cirurgião plástico Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, que, ao lado do cirurgião plástico Carlos Oscar Uebel, coordenou o XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que aconteceu em março de 2010, em São Paulo.

Se nos anos 80 a maioria das cirurgias ainda eram reparadoras, a vontade de aumentar as mamas já existia e a prótese mais utilizada era a de 100 ml a no máximo 150 ml de silicone. Já no decorrer da década de 90 a procura pela prótese teve um crescimento significativo e a quantidade de silicone implantado passou a ser de 180 ml a 210 ml. Agora, nos anos 2000, a década começou com próteses de 235 ml e, nos últimos dois anos, as mais procuradas foram de 300 ml.

– Hoje, o tamanho da prótese aumentou proporcionalmente a vontade de colocá-la –, comenta Bolivar, que é presidente da Comissão de Ciência e Segurança da Cirurgia Plástica da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).

A maioria dos procedimentos cirúrgicos é de caráter privado, executados em hospitais particulares ou clínicas (88%), enquanto apenas 12% em hospitais públicos, via SUS.  A região do Brasil que mais se submete à cirurgia plástica estética é a Sudeste (64%). Em seguida vem a Sul (16%), o Nordeste (10%), o Centro-Oeste (8%) e o Norte (10%).

quarta-feira, 13 de maio de 2015

10 dicas que ajudam na recuperação pós-cirurgia plástica



Silicone nos seios, lipoaspiração, rinoplastia, abdominoplastia... Técnica é o que não falta para te ajudar a dar um “up” no visual. Mas, como toda cirurgia plástica, elas exigem cuidados, principalmente no pós-operatório, para evitar que apareçam cicatrizes ou que o resultado seja comprometido. Se você não seguir a orientação médica, todo o seu esforço para ter aquela barriga chapada ou seios turbinados podem se transformar em seios caídos ou uma barriga flácida cheia de dobrinhas.
O pós-operatório começa a partir do momento em que você sai do hospital e vai para sua casa. Essa fase, dependendo da cirurgia, pode durar cerca de seis meses até o resultado final. Ou seja, seis meses sem exagerar na bebida alcoólica, frituras, guloseimas, tomar sol, entre outros hábitos que devem ser evitados após a cirurgia.
Ficou na dúvida sobre o que pode e o que não pode no pós-operatório? Então, preste atenção e siga essas dicas:
1- Não fume
Se você é fumante vai precisar se controlar e largar o cigarro durante todo o procedimento da cirurgia plástica, que inclui pré e pós-operatório. Caso desobedeça às ordens médicas, saiba que o cigarro no pós-operatório pode acarretar em má cicatrização e necrose das extremidades da pele deslocada durante a cirurgia.
2-Feche a boca antes da cirurgia
Quem pretende fazer uma lipoaspiração para conquistar um corpo em forma, o ideal é perder peso antes da cirurgia. Seguir com uma reeducação alimentar associada ao exercício físico antes de realizar o procedimento pode contribuir para um resultado mais satisfatório no final da cirurgia.
3-Cuidado com os medicamentos
Durante a consulta com o seu cirurgião, não esconda os medicamentos que você toma diariamente, independente se for para depressão ou para emagrecer. Alguns medicamentos devem ser suspensos antes e depois da cirurgia.
4-Uso do sutiã para quem colocou silicone
Quem fez silicone deve optar por usar um sutiã liso apropriado para pós-operatório nos primeiros 60 dias. Esse modelo ajuda a deixar os seios menos sensíveis no pós-operatório.
5- Após a lipoaspiração
Duas atitudes que são muito importantes para que o resultado da lipoaspiração seja satisfatório é evitar ficar sentada por muito tempo e não usar calcinha com laterais muito finas, para evitar a formação de dobras como sulcos na região operada.
6-Inchaço após a cirurgia
No pós-operatório a paciente pode sofrer com o inchaço. Após a cirurgia é recomendado realizar sessões de drenagem linfática que ajuda a pele a retornar ao seu estado normal.
7-Primeiros dias após o lifting facial
Evite mexer a musculatura da face e também não consuma alimentos sólidos que exijam muita mastigação para que a área operada não seja forçada e comprometa o resultado.
8-Redução de mamas
Nas cirurgias com incisões use géis apropriados a cicatrização e placas de silicone para compressão das cicatrizes. Nos primeiros 90 dias da cirurgia, faça massagens com medicações prescritas pelo medico caso haja tendência de queloides ou cicatrizes hipertróficas.
9-Dormir com travesseiro alto em algumas cirurgias
Para aliviar a dor e o desconforto após a rinoplastia, os médicos recomendam que a paciente durma com um travesseiro alto nos primeiros dias de pós-operatório. Se a dor continuar, não deixe de consultar o seu médico. E após a abdominoplastia durma com apoios nas costas e nas coxas pelo menos nos primeiros 10 dias.
10- Para prolongar os resultados da plástica
Siga todas as orientações médicas e evite frequentar a praia ou piscina durante 90 dias. A exposição ao sol pode prejudicar o resultado da cirurgia, além de trazer consequências graves que, na maioria das vezes, são irreversíveis.

Fonte - Cirurgião Plástico Fábio Malzone CRM: 63974

terça-feira, 12 de maio de 2015

O lado psicológico da cirurgia plástica




As cirurgias plásticas tornam-se, cada vez mais, um procedimento médico comum em todo o planeta. Nunca se procurou tanto mudar a aparência, tirar imperfeições ou amenizar os efeitos do tempo no corpo. Quem procura os consultórios de cirurgiões plásticos o faz por causa de uma insatisfação. E esta é muito mais movida por questões psicológicas do que simplesmente físicas.

Cada vez mais é comum encontrar nos consultórios pacientes que, no fundo, estão muito bem, mas estão insatisfeitas com as imperfeições. Cabe cada vez mais ao médico ter responsabilidade ao lidar com isso. Ele precisa conscientizar os pacientes. Informar se é possível fazer o que se quer e, principalmente, se o procedimento precisa realmente ser feito. E é aí que mora o problema.
 Médicos conscientes sabem lidar com pacientes que, no fundo, estão querendo compensar algum tipo de frustração. Eles vão orientar o paciente da melhor forma possível. Mas existem médicos que não estão nem aí para estas questões e fazem o que o paciente quer, sem questionar. Estes médicos são antiéticos, irresponsáveis e perigosos.
 Não tem como um paciente não sofrer uma mudança no seu psicológico depois de modificar algo que estava incomodando em seu corpo. A auto-estima da pessoa muda e ela se sente mais segura. O papel do médico é muito importante nesta melhora de pensamento.

 É por isso que, ao buscar um cirurgião plástico, você precisa de um profissional sério e responsável. Imaginem que a cirurgia realizada por um charlatão qualquer não dê certo (o que acontece na maioria destes casos)? A auto-estima da pessoa vai para o espaço! Fica pior do que estava no momento em que ele decidiu fazer a cirurgia.
As pessoas são levadas aos consultórios de cirurgiões plásticos porque têm necessidade de mudar alguma coisa em suas vidas. Elas querem se sentir melhor com elas mesmas. E por isso, a cirurgia deve ser bem feita e o paciente deve receber informações honestas e verdadeiras sobre cada procedimento.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Impacto da cirurgia plástica na autoestima


A percepção de si mesmo é o que dá a identidade e o reconhecimento do self. A partir da ideia de que o ego inicialmente é totalmente corporal (FREUD,1923/1980) e que ao longo do desenvolvimento humano, o corpo continua ocupando forte relação com o psiquismo, a cirurgia plástica pode ser entendida como uma saída para a insatisfação e o desequilíbrio da conexão corpo e mente.

A pressão externa, através da mídia e dos padrões de beleza, acaba mobilizando o indivíduo em sua percepção de si e, concomitantemente, na sua auto-estima. Atualmente, as relações entre as pessoas estão cada vez mais efêmeras, sendo a aparência, ou seja, a impressão física, um importante elemento de julgamento nas interações sociais. O comportamento se estrutura no que é considerado mais belo ou menos belo. Assim, a beleza passa a ser um valor social que pode garantir sucessos ou fracassos, tanto nas relações interpessoais quanto na vida profissional.

Para algumas pessoas, a cirurgia plástica estética é um caminho encontrado para triunfar sobre o opressor poder da má formação, melhorar a imagem social e aumentar a autoestima. Por sua vez, tem a capacidade de oferecer uma nova aparência ao indivíduo e garantir um lugar na sociedade.


O objetivo deste estudo é compreender a relação da cirurgia plástica estética com o funcionamento psíquico. Além disso, busca verificar as motivações relacionadas à procura desse método de transformação corporal e avaliar seus efeitos nas relações sexuais e interpessoais, bem como na autoestima e na autoimagem do indivíduo.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Como entender a autoestima


Uma vez que a imagem corporal é extremamente importante no complexo mecanismo de identidade pessoal (MELLO FILHO, 1992), a aparência pessoal desempenha papel relevante em todas as etapas do desenvolvimento, inclusive na vida adulta (MOSQUEIRA, 1981). A imagem mental na qual representamos nosso corpo é, conforme Mello Filho (1992), formada por três aspectos: a imagem desejada ou aquela que se deseja ter; a imagem representada pela impressão de terceiros; a imagem objetiva, ou a que a pessoa vê, sentindo seu corpo.
A imagem que construímos de nós mesmos é baseada naquilo que vemos e apropriamos do nosso corpo. Entretanto, podemos percebê-lo como defeituoso, indesejado e fonte de grande sofrimento. Diante disso, algumas técnicas surgiram para solucionar esta insatisfação pessoal, entre elas, a cirurgia plástica.

A necessidade de se encaixar nos padrões sociais de beleza tem alimentado cada vez mais o mercado da cirurgia plástica estética. O sentimento de exclusão, de sentir-se diferente e não parte da sociedade, é tão intenso e danoso, que as pessoas são capazes de pagar fortunas para livrar-se de tal sensação. O não pertencimento ao grupo nos tira o prazer da semelhança, nos afasta do outro, sendo que este passa de próximo a estranho (PORTINARI, 2000).

Neste estudo, constatamos que todas as entrevistadas sentiam que alguma parte do corpo estava incomodando, trazendo uma sensação de desconforto e, com isso, mobilizando sentimentos de insatisfação, sofrimento e não aceitação de si. Para que fossem resolvidos ou amenizados tais sentimentos, optaram pela cirurgia plástica estética para corrigir o que não estava lhes agradando, desagrado relacionado tanto à sua própria percepção como também à avaliação que sentiam provir dos demais.
Todo ser humano está vinculado a objetos, quer no plano intra, inter ou transpessoal, e precisa vitalmente do reconhecimento das pessoas para a manutenção de sua autoestima. É a partir do outro que o ser humano encontra suas semelhanças e diferenças e aprende a se reconhecer, uma vez que estas representações já existem a nível inconsciente. Desta forma, elas asseguram um sentido e desenvolvem a autoestima (ZIMERMAM, 1999).
O outro é parte do desenvolvimento de identidade do self, isso caracteriza bem os resultados obtidos pelas verbalizações da maioria das entrevistadas, nas quais fica clara a influência da família na tomada de decisão, assim como a opinião do médico, pois ambos identificaram “o defeito” e apontaram a cirurgia plástica estética como sugestão de reparo e conseqüente melhora. Em outros dois casos, porém, é perceptível o mal estar das entrevistadas diante do olhar do outro, fazendo com que elas imaginassem e interpretassem esse olhar como acusador do “problema” corporal. Sentiam-se analisadas e verbalizaram que, nesse momento, o seu “defeito” tomava conta de todo o seu eu, desvalorizando os outros aspectos positivos que possuíam.
Desta forma, nos é permitido pensar e refletir que o outro não influi apenas no início de nossas vidas, mas influencia diariamente, nas pequenas e grandes decisões, nos sentimentos de bem-estar e auto-aceitação, na caminhada eterna de construção e reconstrução. Estamos falando aqui não somente de uma insatisfação pessoal, mas de uma insatisfação baseada e comparada ao padrão social e aos seus valores do que é certo, positivo e belo.

O “estar bem consigo mesmo” é algo que necessita ser avaliado e alimentado diariamente. A flutuação no humor, os acontecimentos cotidianos e as transformações ditadas pelo tempo são responsáveis pelo desequilíbrio do bem-estar. Dessa maneira, o ser humano lança mão de estratégias para reorganizar o self e reencontrar a homeostase.
O conceito de belo, está muito relacionado ao sentimento de aceitação. Todavia, nem sempre se faz psicoterapia para “resolver o problema” de aceitação e tão pouco faz-se um preparo psicológico anterior à cirurgia plástica estética. Isso nos remete a pensar que, se o corpo não está vinculado à beleza, porque a cirurgia plástica estética tornou-se tão procurada para sanar sentimentos de insatisfação consigo mesmo?
Quando a fonte do sentimento de mal-estar é o corpo, a cirurgia plástica é convocada a resolver “o problema”. É rápida, em algumas vezes definitiva, e não exige muito investimento e/ou comprometimento pessoal em seu processo. Em contrapartida, a psicoterapia, que poderia instrumentalizar o indivíduo a viver de maneira mais saudável e equilibrada, é mais demorada, exige motivação e comprometimento pessoal em seu processo; transformaria o mundo interno, deixando o corpo diferente não em sua estrutura, mas na maneira como é interpretado.

O ideal é um aspecto subjetivo, importante em todas as esferas motivacionais e comportamentais. Nos dias de hoje, o ideal tem escravizado o ser humano na busca incessante e desgastante. É possível encontrar condutas destrutivas como a anorexia, por exemplo, como alternativa de alcançá-lo (PORTINARI, 2000).
O sentimento de pertencimento ao padrão social é tão perseguido que, muitas vezes, quando não alcançado, é motivo de angústia e tristeza. O ideal e o real acabam sendo tão distanciados que o indivíduo se perde na sua própria imagem, o que acarreta prejuízos emocionais, comportamentais, cognitivos e produtivos. Entretanto, ter a possibilidade concreta de aproximar o desejo da realidade é um dos aspectos que impulsionam e movimentam o mercado da cirurgia plástica estética.
Constata-se que o que gerou a busca da cirurgia plástica na maioria do caso  foi a angústia proveniente de fatores internos e externos. Algumas decidiram no impulso, outras estiveram pensando durante algum tempo, outras foram conversar com alguém que já tinha feito. Após este momento, ao se submeter à cirurgia, a maioria delas estranhou o resultado inicial. Os edemas, os hematomas, a diminuição ou o aumento de uma parte do corpo, tudo isso causou um impacto, um choque de não reconhecimento de si mesmo. A grande maioria relata que o tempo foi solução para esses sentimentos, pois as consequências estéticas da cirurgia foram diminuindo e o resultado mais visível foi aparecendo, sendo que o resultado final foi equivalente ao idealizado e, portanto, satisfatório.

Mas poderíamos pensar no caso de o resultado final não ser satisfatório, na expectativa que não foi alcançada, no desejo que se tornou um pesadelo. O pós-cirúrgico é um momento muito delicado, que remete a uma sensibilização intensa do psiquismo. É um momento difícil, que exigi bastante força e energia para assimilar e aceitar o processo de recuperação que estava acontecendo, embora o resultado final fosse o esperado. Pensemos, neste momento, naquelas em que o resultado final boicota o sonho, quando a imagem corporal tem que ser refeita em cima de algo não idealizado, de algo jamais previsto, o quanto o psiquismo será atingido e o quanto isso poderá acarretar em consequências danosas ao indivíduo. Assim, é válido enfatizar a importância dos cuidados psicológicos, porque não estamos tratando somente do corpo, mas sim da mente, uma vez que os dois são intimamente ligados e dependentes.


Mesmo enfrentando um pós-operatório doloroso, com exigência grande de cuidados e uma limitação temporária de atividades e movimentos, a dor do “defeito” é maior. A dor física torna-se pequena perto da dor mental de ter que conviver com algo que não se aprecia. É preferível, segundo algumas mulheres, passar por um período de dor física, do que enfrentar por toda a vida uma dor psíquica. Assim, concluímos que após a cirurgia há um aumento na autoestima, elas conseguiram olhar para si mesmas e apreciar o que enxergavam, suas relações interpessoais e sexuais melhoraram e suas vidas conquistaram maior qualidade.